tag:blogger.com,1999:blog-18455004608403663112024-02-06T20:40:02.245-08:00Projecto Crescer & AprenderSónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.comBlogger67125tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-71934649996812840572016-07-27T20:12:00.000-07:002016-07-29T04:03:34.002-07:00Regresso às Aulas: Manual de SobrevivênciaO Verão está quase a terminar e os compridos meses de férias das crianças estão a chegar ao fim. Actividades divertidas, séries televisivas, jogos na Playstation, idas à praia e passeios marcam o Verão dos mais novos. Os hipermercados já assinalam o regresso às aulas, cheios de novos e coloridos cadernos, mochilas e canetas. Caminhamos a passos largos para o mês de Setembro, o mês do início do ano escolar. <br />
<br />
Se para a criança o fim das férias marca uma mudança importante no seu dia-a-dia, para a família esta mudança de rotina também pode ser difícil. Para que o seu filho entre no novo ano lectivo com motivação para ter bons resultados existem algumas estratratégias que pode ir colocando em prática ainda durante as férias.<br />
<br />
<strong>Gostar da escola</strong><br />
O regresso à escola está muitas vezes associado à ansiedade, gerando muitas vezes sofrimento desnecessário à criança. Surge o medo de ter más notas, o medo de não ter amigos, o desinteresse pelos estudos, a dificuldade em separar-se dos pais. Quando se trata de uma mudança de escola, juntam-se a estes medos o medo de não gostar da escola, de não saber o caminho, de não gostar da comida…Para o ajudar a controlar esta ansiedade, fale sobre os aspectos positivos da escola: “vais aprender coisas novas”, “voltar a ver os colegas”, “ter novos amigos”, “ir a passeios”, “fazer actividades interessantes”. Quando a escola é nova para criança, procure saber se o seu filho terá como colega algum amigo ou vizinho. Durante as férias faça o caminho com ele várias vezes e leve-o a conhecer a escola antes do início do ano lectivo.<br />
<br />
<strong>Acordar</strong><br />
Faltam duas semanas para o início do ano lectivo. Para que o seu filho não sinta uma mudança muito brusca na rotina dos horários, aproveite estas duas semanas e comece a acordá-lo gradualmente cada vez mais cedo. Ofereça-lhe um despertador (existem no mercado soluções interessantes para crianças). A utilização do despertador não substitui os momentos iniciais da manhã, com a mãe ou o pai a acordarem a criança com um beijo e serve apenas para aumentar a sua autonomia. A criança pode acordar com o despertador e estar com os pais logo a seguir.<br />
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<strong>Organização no dia anterior</strong><br />
A escolha da roupa e a mochila devem ser feitas sempre no dia anterior à noite. Desta forma evitará pressas desnecessárias, stress de manhã e faltas de material na escola.<br />
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<strong>Organização de tempo</strong><br />
Mostre ao seu filho que há tempo para tudo, desde que exista organização. Pode fazer em conjunto com ele um plano diário, que devem afixar no quarto dele. Este plano inclui o horário das aulas, assim como o tempo destinado ao ATL ou explicações, actividades desportivas, fazer o TPC, ver televisão, jogar no computador e outras actividades de lazer.<br />
<br />
<strong>Pequeno-almoço</strong><br />
Para que o seu filho se mantenha saudável e para que sejam garantidos bons níveis de concentração na sala de aula o pequeno-almoço é fundamental. O seu filho não deve sair de casa antes de tomar calmamente um pequeno-almoço equilibrado. Se acha que nunca tem tempo, antecipe alguns minutos a hora do despertador.<br />
Encontre neste <a href="http://projectocresceraprender.blogspot.com/2007/12/um-menu-saudvel.html">artigo</a> algumas sugestões saudáveis para que o seu filho possa fazer um pequeno-almoço mais variado.<br />
<br />
<strong>Mostrar interesse pela escola</strong><br />
Muitas crianças sentem que os pais não se preocupam com o seu percurso escolar, pois não mostram interesse em saber o que se passa na escola. Faltar a reuniões, esquecer de perguntar se há dúvidas nos TPC, não ler atentamente os testes e ignorar o que está escrito na caderneta do aluno são atitudes que podem ter sérias consequências. Também é importante referir que estas não são actividades destinadas apenas ao encarregado de educação, mas sim à mãe e ao pai da criança.<br />
<br />
<strong>Locais diferentes para actividades diferentes</strong><br />
As crianças precisam de rotinas e por isso é muito importante que os locais destinados às diferentes actividades sejam fixos e adequados. Para estudar, o local deve ser sossegado, com boa luz e sem coisas por perto que possam distrair a criança (brinquedos, por exemplo). Para jantar, o local deve ter condições para que toda a família se possa reunir e conversar, sem que a televisão esteja ligada.<br />
<br />
<strong>Evitar exageros</strong><br />
Hoje em dia as crianças parecem adultos, com agendas preenchidas e quase sem tempo para descansar. É verdade que o desporto é fundamental, mas será que é assim tão importante manter a criança na natação, no judo e no futebol? Será que vale a pena manter o ATL, as explicações e as actividades da matemática? Faça uma escolha cuidadosa com o seu filho e lembre-se que as crianças têm tendência para escolher muitas actividades e também para desistir logo a seguir. É preferível que optem por um número reduzido de actividades, mas que a criança as mantenha até ao final do ano lectivo.Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-51217290642018797432016-06-30T05:05:00.000-07:002016-07-29T04:01:18.138-07:00Esclarecimento de Dúvidas sobre a CIFO <a href="http://www.inr.pt/">Instituto Nacional para a Reabilitação</a> esclarece algumas dúvidas sobre a CIF<br />
<br />
A CIF é um novo sistema de classificação inserido na Família de Classificações Internacionais da Organização Mundial de Saúde (OMS) (World Health Organization Family of International Classifications - WHO-FIC), constituindo o quadro de referência universal adoptado pela OMS para descrever, avaliar e medir a saúde e a incapacidade quer ao nível individual quer ao nível da população.<br />
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<a href="http://www.inr.pt/content/1/55/que-cif" title="Consultar - O que é a CIF?">O que é a CIF?</a><br />
<a href="http://www.inr.pt/content/1/54/aplicacao-implementacao-cif" title="Consultar - Aplicação e Implementação da CIF">Aplicação e Implementação da CIF</a><br />
<a href="http://www.inr.pt/content/1/56/cif-perguntas-frequentes" title="Consultar - CIF - Perguntas frequentes">CIF - Perguntas frequentes</a><br />
<a href="http://www.inr.pt/content/1/52/cif-uma-mudanca-paradigma" title="Consultar - CIF uma mudança de paradigma">CIF uma mudança de paradigma</a><br />
<a href="http://www.inr.pt/content/1/53/componentes-cif" title="Consultar - Componentes da CIF">Componentes da CIF</a><br />
<br />
Fonte: INRSónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-39223121885756594522013-11-06T04:23:00.000-08:002013-11-06T04:27:57.635-08:00Novo rastreio gratuito: consulta de psicologia para crianças e adolescentes<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
No próximo dia 13 de Novembro será realizado um novo rastreio gratuito, pela Dra. Ana Cardoso, na Academia da Brincadeira em Mem-Martins. Para marcação de consulta, os contactos são os seguintes:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: center;">
<span style="font-size: 16pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><a href="mailto:anasofia.fcardoso@gmail.com"><span style="color: blue; font-family: Calibri;">anasofia.fcardoso@gmail.com</span></a><span style="font-family: Calibri;"> /
968140710<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBddmbIG4oNSQT3PG44PlrurxfZk4oci_d_Zw1JaJgrNu5gyahCtGjApKZ3h3PQRlpedmseBOCBf26qceTYaRicJ6J9cuA9RWl8LNIuHxN1Tmbyn1Khy1iE_16io79ZmPrlenhS1V_QNo/s1600/ana+cardoso.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBddmbIG4oNSQT3PG44PlrurxfZk4oci_d_Zw1JaJgrNu5gyahCtGjApKZ3h3PQRlpedmseBOCBf26qceTYaRicJ6J9cuA9RWl8LNIuHxN1Tmbyn1Khy1iE_16io79ZmPrlenhS1V_QNo/s400/ana+cardoso.png" width="400" /></a></div>
<br />Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-88092321145156113262013-10-11T08:26:00.000-07:002013-10-11T08:27:25.269-07:00Algumas dicas sobre relaxamento <div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
A ansiedade associada a momentos de avaliação (testes, exames ou outras provas escolares) é muito comum e afeta crianças e jovens de todas as idades. Aqui ficam algumas dicas para permitir o relaxamento.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/XxBN5gsKpms?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
Fonte: vídeo colocado no youtube por Rute Rodrigues<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/oqdRw-mSaBY?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
Fonte: CD Márcia de LucaSónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-34664610176364411862013-09-19T03:55:00.000-07:002013-09-19T03:56:22.640-07:00O subsídio da Segurança Social e a Terapia da Fala. Como funciona e quais as suas vantagens?<h3 style="text-align: justify;">
</h3>
<div class="im" style="text-align: justify;">
Ao longo dos anos tenho vindo a deparar-me com bastantes dificuldades dos encarregados de educação acerca das alternativas existentes aos apoios de Terapia da Fala nas Clinicas que, normalmente, cobram preços caros. Muitos dos pais ainda não sabem bem que podem recorrer ao subsídio da Segurança Social.<br />
<br />
Este artigo tem como principal objectivo prestar alguns esclarecimentos não só sobre quem pode pedir este subsídio mas também acerca de todo o processo que é necessário para o obter.<br />
<br />
A primeira questão que surge é provavelmente: <strong><u>Quem é que pode usufruir do subsídio da Segurança Social para apoio em Terapia da Fala?</u></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
Infelizmente hoje em dia, e devido à crise pela qual o país está a passar, a resposta para esta questão é um pouco mais limitativa do que há uns anos atrás visto que nem todos podem ter acesso ao mesmo.<br />
<br />
Este subsidio pode ser atribuido às crianças ou jovens que pertençam ao Decreto-Lei 3/2008, ou mais sucintamente, que estejam integrados no apoio de Ensino Especial dado pelas escolas, no entanto penso que aquelas que não tenham todas as caracteristicas para estar integradas nesse Decreto-Lei mas que possuam relatórios médicos que justifiquem bem as suas limitações, e aparecem muitas nesta situação, por vezes também podem ter acesso a esse subsídio.<br />
<br />
Existem também outros critérios de atribuição do subsidio tais como o numero de pessoas que pertencem ao agregado familiar, as despesas com a habitação e os rendimentos da familia, que definem qual é o valor a pagar ao técnico.<br />
<br />
É obrigatório que a pessoa em nome de quem vai ser feito o pedido tenha descontado para Segurança Social no minimo durante um ano (regime contributivo) ou que esteja a receber o subsidio de desemprego (regime não contributivo).<br />
<br />
A questão que surge de seguida é: <strong><u>O que é necessário para pedir esse subsídio?</u></strong><br />
<br />
Para pedir este subsidio é necessário que o médico que acompanha a criança preencha e assine 2 documentos (GF56 E RP5020/2008) que estão disponiveis tanto no site da Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo - DRELVT (no icone que diz formularios - Subsidio de Ensino Especial) ou no site da Segurança Social.<br />
<br />
Além destes os pais têm de juntar a cópia do IRS do ano anterior, a cópia dos cartões de cidadão de todo o agregado familiar (quem ainda não os tem substitui-os pelas cópias do Bilhete de identidade e do cartão de contribuinte)e a cópia dum comprovativo das despesas com a casa (recibo mensal/contrato, se a casa for alugada ou extrato do banco que discrimine o valor pago mensalmente).<br />
<br />
O técnico tem também de juntar a cédula profissional, o relatório de avaliação, declarações de autorização de pagamento directo e de autorização de apoio, ambas assinadas pelos pais, e uma declaração com o valor das sessões.<br />
<br />
Estes documentos são posteriormente enviados para a Escola, que os envia para a DRELVT e esta fa-los chegar à Segurança Social para serem deferidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
É aqui que surge outra questão: <strong><u>De onde surgem os Terapeutas da Fala que avaliam essas crianças?</u></strong></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Presentemente o que acontece é que ou o Terapeuta da Fala já dá apoio particular na escola, e aí já está familiarizado com as burocracias necessárias, ou as escolas têm parcerias com clínicas que tratam desse assunto. Em suma, qualquer Terapeuta da Fala está apto para fazer esse pedido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Quando a Segurança Social aprova o caso, o Terapeuta é informado, assim como os pais, que normalmente recebem em casa uma carta com essa informação, e pode iniciar o apoio. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Espero que este tenha sido um artigo esclarecedor e fica a minha disponibilidade para responder a outras questões que surjam.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Ana Mafalda Filipe<br />
(Terapeuta da Fala)</div>
Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-39288367522566935202013-09-12T04:09:00.001-07:002013-09-12T04:09:29.735-07:00Rastreios gratuitos psicologia da criança e do adolescente<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWFV5bOs0buBdOBNu2CYz6gRaFItqKK-WdK3aWJx-Y2VP_E_mhiVNiNwV9HoybGqmjqyjhp2OtXDHNXOYrdol1niht6VVX2mBe3PxgMkZ0a6xSxrXPbAt4b1HydpUnAEdDLZwHU13h3I0/s1600/handsdrawing.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWFV5bOs0buBdOBNu2CYz6gRaFItqKK-WdK3aWJx-Y2VP_E_mhiVNiNwV9HoybGqmjqyjhp2OtXDHNXOYrdol1niht6VVX2mBe3PxgMkZ0a6xSxrXPbAt4b1HydpUnAEdDLZwHU13h3I0/s320/handsdrawing.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Agora que nos estamos a aproximar do início do ano letivo, propomos a realização de um rastreio gratuito no próximo dia 28 de Setembro (Sábado) no posto médico dos Bombeiros de Paço de Arcos (mediante marcação prévia).<br />
<br />
Consultas de despiste:<br />
- Dislexia, disgrafia, disortografia, discalculia<br />
- Dificuldades de aprendizagem<br />
- Hiperatividade<br />
- Depressão<br />
- Ansiedade<br />
- Perturbações alimentares<br />
- Agressividade e dificuldade de autocontrolo<br />
- Prontidão escolar (preparação para entrada no 1º ciclo)<br />
<br />
Se pretender marcar consulta, contacte-nos por email <a href="mailto:sonia.pires.pereira@gmail.com">sonia.pires.pereira@gmail.com</a> Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-32761668456305373782012-11-07T01:09:00.000-08:002012-11-07T01:10:27.497-08:00Desvios de linguagem acontecem até aos 5 anos. Saiba quais os sons que a criança deve aprender em cada idadeFalar “elado”, como o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, faz parte do processo de aquisição da linguagem e é normal até os 5 anos, quando os desvios e trocas devem desaparecer completamente. Saiba quando cada som já deve estar sendo pronunciado da forma correta: <br />
<span style="font-size: x-small;">Fernanda Carpegiani </span><br />
<div class="subTitulo">
<strong></strong> </div>
<div class="subTitulo">
<strong>Até os 3 anos:</strong> </div>
<br />
/p/ como em pato;<br />
<br />
/b/ como em bola; <br />
<br />
/t/ como em teto; <br />
<br />
/d/ como em dedo; <br />
<br />
/k/ como em casa, quero; <br />
<br />
/g/ como em gato, gol; <br />
<br />
/m/ como em mamãe <br />
<br />
/n/ como em nada; <br />
<br />
/nh/ como em ninho; <br />
<br />
/f/ como em feliz; <br />
<br />
/v/ como em vaca. <br />
<br />
<div class="subTitulo">
<strong>Até os 4 anos:</strong> </div>
<br />
/s/ como em sapo, céu, escola; <br />
<br />
/z/ como em zebra, casa; <br />
<br />
/ch/ como em xícara, chuva; <br />
<br />
/j/ como em janela, gelo; <br />
<br />
/tch/ como em tia <br />
<br />
/dj/ como em dia <br />
<br />
/r/ como em arara; <br />
<br />
/R/ como em rato, carro; <br />
<br />
/-R-/ como em porta, amor (dependendo da região). <br />
<br />
<br />
<div class="subTitulo">
<strong>Até os 4 anos e 6 meses</strong> </div>
Encontros consonantais (planta, prato) <br />
<br />
<em>Fontes: Anelise Junqueira Bohnen, fonoaudióloga e presidente do Instituto Brasileiro de Fluência, e Ignês Maia Ribeiro, fonoaudióloga e diretora Educacional do Instituto Brasileiro de Fluência – IBF</em> Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-66250846448970059242009-12-13T03:44:00.000-08:002010-06-04T01:11:15.875-07:00Nova Valência: Orientação VocacionalA partir de Janeiro de 2010, o Projecto Crescer & Aprender disponibiliza aos seus utentes a possibilidade de realizarem uma consulta psicológica de orientação vocacional. As consultas são da responsabilidade de Sónia Pereira, psicóloga desde 2002, com curso formação em Orientação Vocacional.<br />
<br />
A orientação vocacional é indicada para todos os alunos que pretendam obter apoio na tomada de decisão no final do 9º ano ou no final do 12º ano (escolha da área de estudos, opção por um curso profissional, ingresso no ensino superior). Pode encontrar <a href="http://www.educare.pt/educare/Detail.aspx?contentid=7803CEAC5C543686E0400A0AB8002553&channelid=1EE474ED3B3E054C8DCFD48A24FF0E1B&schemaid&opsel=1">aqui </a>um artigo sobre este tema.<br />
<br />
A avaliação engloba 3 momentos:<br />
<ol><li>Consulta com os pais: recolha de informação, avaliação de expectativas</li>
<li>Avaliação do jovem: aplicação de testes, avaliação das motivações, entrega de documentos sobre cursos e saídas profissionais</li>
<li>Entrega de relatório com resultados da avaliação.</li>
</ol>Os preços das consultas são adaptados aos rendimentos do agregado familiar (desde 10 euros), tal como tem vindo a ser prática do Projecto Crescer & Aprender.<br />
<br />
As consultas são realizadas ao final da tarde e aos Sábados, no Posto Médico dos Bombeiros Voluntários de Paço de Arcos. As marcações podem ser efectuadas por mail <a href="mailto:sonia.pires.pereira@gmail.com">sonia.pires.pereira@gmail.com</a> ou por telemóvel 91 412 84 34.Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-34151597781019474812009-11-06T12:57:00.000-08:002009-11-06T12:59:12.131-08:00Terapia contra o insucesso nos estudosTécnica defende intervenção logo na pré-escola para evitar comportamentos desviantes nas crianças. Um tema em discussão no II Colóquio da Associação de Psicoterapia Pscinalítica.<br /><br />A psicanálise defende uma intervenção precoce para combater o insucesso escolar. De acordo, com a psicanalista Filomena Dias, o ideal é que haja uma sinalização logo no pré-escolar, para que se possam antecipar as dificuldades das crianças. Os sinais de alerta são variados: Pode ser uma criança muito sossegada ou uma muito irrequieta, indica a técnica.<br /><br />"Para muitas crianças a escola é um problema. E, nesse sentido, pode fazer-se uma actuação precoce para evitar que esta venha a ter um percurso de risco, de delinquência e de abandono escolar", explica Filomena Dias. A intervenção passa por um trabalho conjunto da psicoterapeuta com os educadores, os pais e a própria criança.<br /><br />O insucesso escolar é um dos temas que vai ser tratado durante o II Colóquio da Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica (APPSI), que tem lugar hoje e amanhã, no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa. A procura da psicoterapia psicanalítica está a crescer em Portugal, segundo o vice-presidente da APPSI, Fernando Silva. Desta área, a vertente "mais conhecida é a psicanálise, ou seja, a terapia pela conversa para a cura das pessoas", admite o responsável.<br /><br />No trabalho com as crianças a técnica mais usada é o recurso ao jogo. "Alguns psicoterapeutas têm uma mala de brinquedos, que ajuda a criança a expor os seus medos e as suas angústias", conta Filomena Dias. E "é nesse jogo que se vai trabalhando com a criança", porque se cria "um ambiente menos ameaçador onde ela pode expor os seus problemas", refere a psicoterapeuta.<br />Apesar de defender que o ideal é que a sinalização seja feita ainda antes da entrada na escola, a especialista reconhece que a maioria dos seus pacientes só começaram a psicoterapia depois de entrar na escola. Isto porque "é nesta fase que os pais se apercebem que há algo de errado".<br />Muitas vezes o insucesso surge porque os estudantes se sentem incompreendidos. Exemplo disso, é o caso "de um aluno, já do 2.º ciclo que já apresentava comportamentos algo graves", conta Filomena Dias. "Os professores diziam que ele estava sempre na lua, não se interessava e era agressivo", revela a especialista.<br /><br />Depois da terapia, "veio a verificar-se que ele se sentia incompreendido e tinha dificuldades de aprendizagem e ninguém percebia que ele não conseguia acompanhar os outros e por isso sentia-se irritado. Além de ter um meio familiar e social muito complicado", conclui Filomena Dias.<br />Mas não existem fórmulas para os bons resultados, como sublinha a psicoterapeuta. E o tempo de tratamento também tem de se adaptar a cada situação. "Há casos em que nove meses ou um ano são suficientes, noutros é preciso mais tempo. Às vezes basta uma vez por semana outras é preciso fazer terapia duas vezes", esclarece.<br /><br />A duração limitada no tempo e os efeitos a longo prazo são duas mais valias da psicoterapia psicanalítica como indica Fernando Silva. "A terapia só se faz durante um tempo: seis meses, um ou dois anos e perdura no tempo", diz.<br /><br />O vice-presidente da APPSI lembra ainda que "a psicoterapia é útil porque todos sofremos a dada altura da vida". Por outro lado, o reconhecimento de que se precisa de ajuda psicológica "já não é um estigma em Portugal", garante Fernando Silva.<br /><br />Uma situação um pouco diferente acontece nos casos tratados por Filomena Dias. Já que "para os pais é difícil compreender que os filhos têm um problema", esclarece. Por isso, no seu trabalho com os pais, a técnica realça que é importante ajudá-los a perceber que não falharam porque o filho tem problemas com a escola.<br /><br />Fonte: Ana Bela Ferreira <a href="http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1412550&seccao=Sa%FAde">DN Ciência</a>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-362410399962711092009-09-18T16:03:00.000-07:002009-09-18T16:18:06.858-07:00O Nuno escapa à gripe A<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAUJobKESkyNlzWaVlFk0Nm-ZVMw2Zw-leWUuEntqrK4cxdElRKs5HCNkaoGplC2LuS63SMYzf3-nucbOfPyYFivbreBFwvQGzaiFG1rg453r4u9RDHm7X4OhjL-obadCH7cX59FrTk-A/s1600-h/gripe+a.bmp"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 195px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5382950215893252706" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAUJobKESkyNlzWaVlFk0Nm-ZVMw2Zw-leWUuEntqrK4cxdElRKs5HCNkaoGplC2LuS63SMYzf3-nucbOfPyYFivbreBFwvQGzaiFG1rg453r4u9RDHm7X4OhjL-obadCH7cX59FrTk-A/s320/gripe+a.bmp" /></a><br /><div>O livro "O Nuno escapa à Gripe A", da Direcção Geral da Saúde e do Ministério da Saúde pode ser consultado <a href="http://e-livros.clube-de-leituras.pt/elivro.php?id=onunoescapaagripea&vid=">aqui</a> </div>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-45601693109206665952009-09-13T02:46:00.000-07:002009-09-13T03:03:11.060-07:00Museu em Acção<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfnUB6CqFUPs5H98emqL5S24unWql968hy6hvVj0Xs8-aTnPp8T-FuSkybYXE85oVHFjShJKGWK4LgLVPwbzx3r76Ea3fkgq7RMVwZjRuyAUKuPD_fWp7N1daUADdZCpIF4zn7J-am5Ls/s1600-h/museu+em+ac%C3%A7%C3%A3o.bmp"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 153px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380886576809072082" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfnUB6CqFUPs5H98emqL5S24unWql968hy6hvVj0Xs8-aTnPp8T-FuSkybYXE85oVHFjShJKGWK4LgLVPwbzx3r76Ea3fkgq7RMVwZjRuyAUKuPD_fWp7N1daUADdZCpIF4zn7J-am5Ls/s320/museu+em+ac%C3%A7%C3%A3o.bmp" /></a> <div>O final das férias não tem que significar o final dos divertimentos. Existem inúmeras alternativas interessantes, divertidas e ao mesmo tempo pedagógicas.</div><div></div><div></div><div>A partir de uma postura cultural que valoriza a preservação, valorização e divulgação do património e memórias do Município da Amadora desenvolveu-se o projecto <a href="http://www.cm-amadora.pt/files/2/documentos/20090910155921948984.pdf">“Museu em Acção”</a>.</div><div></div><div></div><div>Esta iniciativa pretende estimular o contacto directo da criança com o património histórico e arqueológico a partir de acções que vão desde as visitas orientadas, até oficinas teórico-práticas de educação não formal e outras actividades para os mais diversos públicos tanto dentro, como fora do espaço museológico.</div>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-92035770472795533522009-07-06T02:58:00.000-07:002009-09-13T03:01:49.037-07:00Crianças divertidas nas férias grandes<strong>Cinema </strong><br />O programa "Sábados em Família", da Cinemateca Júnior, apresenta no dia 27 de Junho, às 15h00, "Os Simpson: o Filme", uma película de animação dobrada em português onde a mais famosa família da televisão enche o grande ecrã com as trapalhadas a que nos habituou.<br />Contactos: Palácio FozPraça dos Restauradores, Lisboa213 462 157 e 213 476 129<br /><br /><strong>Ateliês </strong><br />O Chapitô convida as crianças dos 4 aos 12 anos de idade a virem brincar, durante os meses de Julho e Agosto, nos seus ateliês de Capoeira e Circo. Os ateliês de Capoeira, um misto de luta e dança com movimentos acrobáticos, vão ter lugar todas as quintas-feiras, a partir do dia 2 de Julho, das 17h30 às 18h30. E os ateliês de Circo, com malabarismo, trapézio, equilibrismo, rodas e cambalhotas, vão realiza-se todas as segundas-feiras, a partir do dia 6 de Julho, das 17h30 às 18h30. Estas actividades exigem marcação prévia.<br />Contactos: ChapitôCosta do Castelo, nº1/7, Lisboa218855 550<br /><br /><strong>Oficinas<br /></strong>A Fábrica das Artes do CCB organiza "Artes nas Férias (de Verão)", três oficinas onde os mais novos poderão passar o tempo de forma divertida enquanto os pais trabalham. Estas actividades são destinadas a crianças dos 5 aos 12 anos. De 29 de Junho a 3 de Julho, das 10h00 às 13h00 e das 14h30 às 17h00, mediante inscrição prévia.<br />Contactos: Centro Cultural de BelémPraça do Império, Lisboa213 612 898 e 213 612 899<br /><br /><strong>Playmobil </strong><br />O museu tem patente a exposição "Playmobil: a História de um Sorriso", sobre este brinquedo com 35 anos de existência, onde os mais novos poderão encontrar dinossauros, a Arca de Noé, romanos, egípcios, piratas, princesas e cenas quotidianas, entre outras figuras. Até ao dia 31 de Dezembro, de terça a domingo, das 10h00 às 18h00.<br />Contactos: Museu do BrinquedoRua Visconde de Monserrate, Sintra219106016<br /><br /><strong>Aventuras</strong><br />Após o sucesso alcançado no ano passado, o Grupo de Teatro Infantil AnimArte repõe a peça "Tom & Huck", baseada em duas obras de Mark Twain, "As Aventuras de Tom Sawyer" e "As Aventuras de Huckleberry Finn". Em cena até ao dia 19 de Julho, nos sábados de Junho às 20h30, nos sábados de Julho às 16h00, e nos domingos e feriados destes dois meses, também às 16h00. Disponível para escolas de segunda a sexta mediante marcação prévia.<br />Contactos: Jardim Botânico da AjudaCalçada da Ajuda, s/n, Lisboa 214 531 277 e 917 616 954<br /><br /><strong>Fábula</strong><br />"João e o Pé de Feijão" é uma fábula sobre um menino que vive com a mãe, uma pobre viúva que sonha com uma vida melhor para o filho. Ao querer ajudar a mãe, João vê-se envolvido numa fantástica aventura e, para concretizar o seu sonho, vai ter de enfrentar e ultrapassar diversos riscos. Até ao dia 19 de Julho, aos sábados às 16h e aos domingos às 11h00(de terça a sexta às 10h30 e 15h00, para escolas, mediante marcação).<br />Contactos: Centro Cultural MalapostaRua Angola, s/n, Olival Basto, Odivelas219383100<br /><br /><strong>Fantoches </strong><br />"O Pirata Sem Perna de Pau" é um espectáculo de fantoches e teatro onde o famoso Capitão Pirata Pilantra enfrenta um malvado feiticeiro para poder salvar a dama dos seus sonhos. Nos dias 4, 5, 11 e 12 de Julho sempre às 16h00. Disponível para escolas ou grupos durante a semana, às 10h30 e 15h00, mediante marcação prévia.<br />Contactos: Auditório do Espaço MonsantoParque Florestal de Monsanto, Lisboa218460 738<br /><br /><strong>Pirataria </strong><br />"Piratas, os Ladrões do Mar" está a ter um enorme sucesso, já recebeu mais de 30 mil visitantes e por isto foi prolongada até Novembro. A exposição conta a história da pirataria desde o início do comércio marítimo até aos nossos dias. A mostra é composta por 60 peças, sendo que 80 por cento são objectos originais, recolhidos em escavações sub-aquáticas no Mar do Caribe e Norte de África. A exposição inclui armas, moedas, instrumentos de navegação, maquetas de barcos, torres de defesa, postos de combate, utensílios de vida a bordo como garrafas e botijas, textos, desenhos, croquis, mapas antigos, e muitas outras peças com mais de 2000 anos, além de seis figuras de piratas à escala real, vestidas com o tipo de roupa usada na época de ouro da pirataria. A mostra já percorreu nove cidades de outros países antes de vir para Portugal e no Museu Marítimo de Barcelona teve 76.840 visitantes. A exposição, aberta todos os dias, das 10h00 às 17h00, vai estar patente até ao dia 17 de Novembro.<br />Contactos: Forte do Bom SucessoJardim da Torre de Belém, Lisboa969562064<br /><br /><strong>Ioga</strong><br />O museu está a oferecer às crianças aulas de ioga, onde se ensinam técnicas de relaxamento e uma nova forma de estar na vida. Organizada em colaboração com a Federação Portuguesa de Yoga, a iniciativa tem como principais objectivos o autoconhecimento, o equilíbrio entre o corpo e a mente e a promoção da saúde física e espiritual. Todos os sábados, das 11h00 às 12h00, mediante marcação prévia.<br />Contactos: Museu do OrienteAvenida de Brasília, LisboaTel. 213 585 299 e 213 585 244<br /><br /><strong>Soldadinho</strong><br />O Ginasiano Escola de Dança estreia no dia 29 de Junho o espectáculo "O Valente Soldadinho de Chumbo", inspirado num dos mais célebres contos infantis de Hans Christian Andersen. Em cena de 29 de Junho a 5 de Julho às 21h30, com dois espectáculos extras nos dias 4 e 5 de Julho às 17h00.<br />Contactos: Auditório Municipal de Gaia<br />Rua de Moçambique, Vila Nova de Gaia223771820<br /><br /><strong>Moinhos</strong><br />Ao visitar o parque, as crianças poderão assistir à moagem de diferentes tipos de cereais em moinhos de água e à confecção do pão tradicional de Ul e ver os materiais expostos no Núcleo Museológico do Moinho e do Pão. De terça a sexta, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, e aos sábados e domingos, das 15h às 19h (encerrado às segundas e feriados).<br />Contactos: Parque Temático MolinológicoPonte da Igreja, Ul, Oliveira de AzeméisTel. 256 664 043 e 256 683 170<br /><br /><strong>Darwin</strong><br />Sabe quem foi Charles Darwin e o que fez de tão importante? Por que razão este ano toda a gente fala deste cientista? No ano de Darwin, o programa "Férias no Chimico" convida os jovens a mergulhar em "No Mundo de Darwin", uma experiência a não perder. Esta actividade realiza-se de 30 de Junho a 3 de Julho, das 10h00 às 13h00 para crianças dos 5 aos 7 anos e das 14h30 às 17h30 para crianças dos 8 aos 12 anos. E não esqueça que no programa "Aniversário no Chimico" o Museu da Ciência propõe que venha fazer a sua festa de anos, durante três horas, nas suas instalações, aos sábados das 10h00 às 13h00 ou aos domingos das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 1800h. Estas actividades exigem marcação prévia.<br />Contactos: Museu da Ciência - Laboratório ChimicoLargo Marquês de Pombal, Coimbra239 854 350<br /><br />Fonte: <a href="http://aeiou.escape.expresso.pt/">http://aeiou.escape.expresso.pt/</a>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-25112403084308280412009-06-29T08:23:00.000-07:002009-06-29T11:15:22.197-07:00Navegue Protegido<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr_zg2hf8ZvAuoUvxgDzXxk6SvzDn9avVd9k2XvAs4GuzWtkCmDWrySlTi84UbdzeTv2PGs_BTlShCjicG-TGv-0lVMO-6bYQ2huXih708K3ESb60MZl5ztFooZVg_pUXi-lk7LzKJszc/s1600-h/Imagem1.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352814768700038002" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr_zg2hf8ZvAuoUvxgDzXxk6SvzDn9avVd9k2XvAs4GuzWtkCmDWrySlTi84UbdzeTv2PGs_BTlShCjicG-TGv-0lVMO-6bYQ2huXih708K3ESb60MZl5ztFooZVg_pUXi-lk7LzKJszc/s320/Imagem1.png" /></a><br /><div><div>Descubra como fazer para que os seus filhos naveguem em segurança. Clique <a href="http://www.navegueprotegido.com.br/">aqui</a></div></div>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-5158390560466617522009-06-16T14:23:00.000-07:002009-06-16T14:28:58.362-07:00Entrevista à nossa psicóloga: Aborto espontâneo<strong>Um desejo sublime</strong><br /><br />Hoje em dia, o desejo de ser pai e mãe não é o suficiente para que este se concretize. Cada vez mais, os casais encontram enormes obstáculos e dificuldades, até atingirem a meta final. A gravidez é um estado de graça que, para muitas mulheres, é difícil de alcançar. Para Ana Varizo, médica ginecologista obstetra, não restam dúvidas «uma das maiores causas de infertilidade é a idade materna.» São cada vez mais aqueles que fecham os olhos. Imaginam o quarto de bebé dos seus sonhos: um berço em madeira com os lençóis, imaculadamente brancos; ursinhos pendurados no berço, “cantando” uma melodia de embalar. O papel de parede que transpira paz e serenidade. E uma cadeira de baloiço, que aguarda a chegada do tão desejado rebento para oferecer o seu aconchego, nos momentos de ternura e paixão, que serão partilhados entre os pais e o bebé . Existem inúmeros factores, que explicam este crescente contratempo e os principais são a idade e o stress. As mulheres querem engravidar cada vez mais tarde e vamos apanhar a curva da fertilidade em baixo, por volta dos 35 anos. «A natureza ainda não evoluiu nesse sentido», revela Ana Varizo. Em tom de brincadeira, a ginecologista afirma que «cada vez mais se está a chegar ao pai-avô e à mãe-avó.» De facto as mulheres dão prioridade à vida profissional e as situações de stress com que lidam diariamente são prejudiciais para a sua saúde. De acordo com Ana Varizo «o primeiro estímulo hormonal é o cérebro e o campo das emoções situa-se ao lado deste. Logo, as situações de stress prolongado ou emoções muito fortes podem bloquear o ciclo ovulatório da mulher.» Para a psicóloga Sónia Pereira, a ansiedade é negativa sobre vários aspectos. «A ansiedade é um factor complexo que pode afectar negativamente a capacidade de engravidar e pode originar abortos espontâneos ou partos prematuros. Esta afecta, também, o estilo parental adoptado pela mulher que teve dificuldade em engravidar ou que teve abortos espontâneos, levando à super protecção da criança.»<br /><br /><strong>Porquê comigo?</strong><br /><br />São cada vez mais as mulheres que sofrem de infertilidade ou abortos espontâneos. Situações que afectam, negativamente, o lado emotivo e psicológico de qualquer ser humano. Sónia Pereira afirma que ao deparar-se com um aborto espontâneo ou com o diagnóstico de infertilidade, a mulher enfrenta momentos de sofrimento, difíceis de ultrapassar. Luísa Machado, mãe e com 27 anos, teve dificuldade em engravidar com 23 anos. Tinha sido alertada para o facto de as mulheres terem maior dificuldade em engravidar, sobretudo, na primeira gravidez, mas só quando se deparou, verdadeiramente, com essa situação, Luísa sentiu uma frustração muito grande, «estamos vinte e oito dias dependentes de um resultado para depois fazer o teste e a segunda linha voltar a não aparecer» Quando conseguiu engravidar, perdeu o bebé com três meses de gestação. «A sensação que se tem é que o mundo nos caiu aos pés, revoltei-me contra tudo e contra todos e surgiu a pergunta inevitável: porquê a mim? Surge, também, o medo, medo de não sermos capazes, medo de não conseguir aguentar o processo, outra vez...», confessa Luísa Machado. Os sentimentos podem até variar de mulher para mulher, mas todas elas são assoladas por uma revolta semelhante, uma frustração comum, quando são incapazes de procriar. Iracena Duarte admite haver uma sensação de desespero, vazio, «uma sensação de revolta, de chegar a pensar que a vida não tem valor.» Sónia Pereira revela que os sentimentos são diferentes quando uma mulher perde um filho ou quando é infértil. Nos casos em que ocorre um aborto espontâneo a mulher tem tendência para procurar apoio na esperança de engravidar novamente, porque o aborto espontâneo implica um luto penoso e sofrido, de um filho que não nasceu, mas que chegou a existir dentro da mulher. Já em situações de infertilidade, a psicologia humana é mais profunda, mais dramática. «Trata-se da perda associada à ideia de ser diferente das outras mulheres, por não ter capacidade de gerar um bebé. A mulher infértil sente-se incompleta. O corpo é encarado como algo defeituoso e menos feminino.», explica a especialista.<br /><br /><strong>Educada para ser mãe</strong><br /><br />Um dos responsáveis pelo sofrimento psicológico da mulher com dificuldade em engravidar é a ideia preconcebida, no seio da na nossa cultura, de que a mulher serve para dar a vida, para procriar. A mulher é educada no sentido de se tornar mãe, por muito boa profissional que seja. Regra geral, as mulheres sentem que têm a obrigação de ter capacidade para gerar um filho. São educadas para a maternidade, praticamente, desde que nascem. A incapacidade de ter filhos gera não só culpabilidade como falta de auto-estima. Luísa Machado também partilha da mesma opinião «quer se queira quer não, as mulheres ainda são muito educadas na ideia de virem a ser mães e sentes que a tua vida não fica completa sem experenciares a maternidade.” Ana Maria Matos conseguiu engravidar após longas sessões de tratamentos e uma operação. Sofreu, também, um aborto espontâneo e os seus sentimentos em relação a essa perda são claros e comuns entre qualquer ser humano, seja este homem ou mulher. «O não ter filhos, ou ter dificuldades em os ter, é igual a ter uma doença, por exemplo, um cancro, a ter um filho com deficiências, ter um pai ou uma mãe com alzhaimer, ter um acidente e ficar preso a uma cadeira de rodas. Numa palavra trata-se, realmente, é de sofrimento.» A psicóloga Sónia partilha da mesma opinião «o sofrimento a que a mulher é exposta é semelhante ao que ocorre quando se perde alguém que se ama ou quando se recebe um diagnóstico de doença crónica.»<br /><br /><strong>O apoio fundamental</strong><br /><br />Quando um ser humano sofre, seja psicológica ou fisicamente, o apoio e a força por parte dos que o rodeiam são, sem dúvida, essenciais. Alexandra Machado tem três filhos, dois do primeiro casamento e um do segundo. Nunca teve qualquer problema em engravidar dos dois primeiros filhos, era jovem e o nascimento de ambos foi planeado. Os problemas surgiram ao terceiro filho. Alexandra já tinha uma idade mais avançada para voltar a ser mãe: 40 anos. Sofreu três abortos antes de conseguir engravidar do Tomás. Foram perdas muito sofridas por todos e conta como o apoio da família e dos amigos é essencial, para uma melhor recuperação. Para Alexandra «os amigos e a família foram fundamentais na força e esperança que sempre nos deram.» Sónia Pereira revela que, a maioria das vezes, a família ou amigos do casal com dificuldade em ter um filho, não sabem como reagir. Muitos familiares podem ter dificuldade em lidar com a situação. Não sabem se devem aproximar-se ou se devem manter distância. Para a especialista, a solução passa mesmo pelo casal, que deve falar do assunto abertamente, sem preconceitos, para que todos fiquem à vontade com a situação «a pessoa que tem o problema de infertilidade poderá conversar abertamente com eles. Poderá mostrar-lhes o quanto necessita deles para conversar e para partilhar sentimentos e medos. Todos os que estão preocupados ficarão agradecidos em saber que podem fazer algo útil.» Numa relação, o homem e a mulher também se devem apoiar mutuamente, principalmente, nestas fases mais complicadas. «As mulheres que têm um relacionamento mais próximo e de maior confiança com o seu companheiro, tendem a adaptar-se e ajustar-se melhor à infertilidade», afirma Sónia Pereira. Nunca é de mais lembrar que é importante que o investimento na relação não seja descurado, neste momento difícil. O casal deve investir ainda mais no diálogo, no interesse pelas necessidades e pelo bem-estar do outro, na partilha do sofrimento. O problema agrava-se quando as relações sexuais se tornam uma obrigação, sem qualquer prazer para a mulher. «A sexualidade deixa, muitas vezes, de ser fonte de prazer e transforma-se apenas num meio para atingir um fim, que é sempre incerto e imprevisível.», conclui Sónia Pereira.<br /><br /><strong>Mulher vs homem</strong><br /><br />Desde os primórdios da humanidade, o homem e a mulher apresentam características físicas e psicológicas divergentes, desde o pensamento, à maneira de agir, de lidar com situações semelhantes, até às relações e sentimentos. Assim, não é de admirar que, em relação a este tema, o sexo masculino e o feminino sejam tão diferentes nas reacções e modos de pensar. Sónia Pereira demonstra, claramente, o modo como a mulher e o homem lidam com uma situação de aborto ou de infertilidade. Ambos sentem essas mesmas experiências de forma diferente. As mulheres, geralmente, exprimem mais abertamente os seus sentimentos, falando da perda e procurando apoio nos amigos e familiares. Já com os homens as coisas são bem diferentes. «A sociedade espera que os homens sejam mais fortes, que escondam o choro e o sofrimento.», declara a psicóloga. Por esta razão, o homem sente a dor de forma mais solitária, pelo que têm menos tendência para desabafar com amigos, procurar grupos de auto-ajuda e iniciar uma psicoterapia. A diferença é clara aos olhos de qualquer pessoa: «Enquanto as mulheres manifestam a dor chorando, os homens têm tendência a virar-se mais para o trabalho, evitando pensar no assunto.», conclui a especialista. Este foi o cenário que Luísa Machado sentiu ao tentar engravidar «acusava o meu marido de não me dar o apoio que eu necessitava e de estar a ser muito despreocupado em relação ao que se estava a passar connosco. Mas depois percebi que ele estava a ser muito carinhoso e que estava a sofrer tanto como eu, apenas não o demonstrava para que eu contasse com a força dele.» A maneira de pensar chega a ser tão contrária que pode gerar conflitos na relação do casal. Para a mulher, o distanciamento do homem cria a sensação de estar a ser abandonada, pensando que sofre sozinha. Por outro lado, as manifestações claras de sofrimento da mulher (choro, tristeza, apatia), podem fazer com que o homem tema que a sua companheira esteja demasiado centrada no desejo de engravidar e não consiga ultrapassar este sofrimento.”<br /><br /><strong>Ter um filho é a melhor coisa do mundo</strong><br /><br />A questão que se coloca é a seguinte: será que todo o esforço e sofrimento, pelo qual passamos, serão recompensados com o nascimento de um filho? A resposta de todas as mães, com um sorriso nos lábios, foi unânime: não há dúvida de que ser mãe é a melhor coisa do mundo. Todo o esforço e luta valem a pena para alcançar esta vitória. Alexandra Machado afirma que «o resultado final é uma coisa maravilhosa, que nos enche de tudo o que a vida tem de mais sublime.» «A mensagem principal que tento sempre passar é que não devem desistir. Se o desejo de ter filhos é algo central nas suas vidas, então devem lutar por isso, mesmo que esta luta pareça infindável e difícil de ganhar», afirma Sónia Pereira.<br /><br />Fonte: Alexandra Barnstorf - JornalistaSónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-22638430400483185072009-05-28T03:58:00.001-07:002009-09-13T03:02:08.829-07:00Cientistas de palmo e meioCientistas de Palmo e Meio é um projecto de ocupação de tempos livres – campos de férias em regime não residencial, que resulta da parceria entre três instituições – UPAJE, Faculdade de Ciências e Science4You que procura de forma lúdica e divertida despertar o interesse das crianças e jovens pelo mundo da Ciência.<br /><br />O nosso projecto apresenta-se estruturado num programa de Colónia de Férias, dirigido a crianças dos 6 aos 12 anos de idade que procura através de actividades de carácter lúdico e experimental despertar o interesse das crianças pelo mundo da Ciência desenvolvendo também outras capacidades.<br /><br />O participante tem direito a:<br /><br />- Alimentação (3 refeições diárias);<br /><br />- Seguro de acidentes pessoais e responsabilidade civil;<br /><br />- Programa educativo e actividades;<br /><br />- Enquadramento pedagógico por animadores com formação especializada;<br /><br />- Diploma de participação<br /><br />As actividades decorrerão na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, no período de 29 de Junho a 24 de Julho, com duração de uma ou de duas semanas, no período das 8h30m às 18h00m.<br /><br />Para mais informações e inscrições contacte-nos em:<br /><br />www.science4you.pt - Podendo Realizar a sua pré-inscrição onlineSónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-24487283552725265312009-05-23T10:36:00.000-07:002009-09-13T03:02:27.297-07:00Kidzania - Conceito inovador de entretenimento e educação<embed height="350" type="application/x-shockwave-flash" width="400" src="http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=" allowfullscreen="true"></embed>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-74577878795396300812009-05-14T10:43:00.000-07:002009-05-14T11:00:05.110-07:00Prémio: Amor por Educar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV0ve_Krfa6vK3gfRKfWFcKtRik2lhp3tGy7JtfytahCLWkZsn4t5XFoNIE98vR29q-0HAvNW6YI709twjYDr2EAP6ULFKPFrlTPTIk5XfJ9zUsIw5HJRQK0KdJsTcptW0mdjSbIypBwg/s1600-h/cooltext421067707.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 196px; DISPLAY: block; HEIGHT: 196px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5335736788102706530" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgV0ve_Krfa6vK3gfRKfWFcKtRik2lhp3tGy7JtfytahCLWkZsn4t5XFoNIE98vR29q-0HAvNW6YI709twjYDr2EAP6ULFKPFrlTPTIk5XfJ9zUsIw5HJRQK0KdJsTcptW0mdjSbIypBwg/s320/cooltext421067707.png" /></a><br /><div>O blog do Projecto Crescer&Aprender recebeu pela primeira vez um prémio. Agradecemos ao blog "<a href="http://omeufilhotemdislexia.blogspot.com/">O meu filho tem dislexia</a>" por não ter enviado este prémio.</div><div></div><div>As regras são as seguintes: indicar 5 blogues amigos que merecem a admiração de todos para o receberem também (deixando em cada um um comentário). Escolhemos os seguintes:</div><div></div><div> </div><div><a href="http://nucleoapoioeducativo.blogspot.com/">Núcleo de Apoio Educativo</a></div><div><a href="http://aeahespecial.blogspot.com/">Educação especial e apoio educativo</a></div><div><a href="http://www.in-oeiras.blogspot.com/">In-Oeiras</a></div><div><a href="http://centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com/">Centro Comunitário de Carcavelos</a></div><div><a href="http://gai.blogs.sapo.pt/">Gabinete de Apoio e de Intervenção</a></div>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-59197294092212617832009-04-19T04:06:00.000-07:002009-04-19T04:12:38.115-07:00Crianças indisciplinadas e mal comportadas na escola enchem consultórios de pedopsiquiatrasPor Paula Torres de Carvalho<br /><br />Por que é que crianças e adolescentes sem qualquer deficiência ou atraso e com um desenvolvimento aparentemente normal não aprendem na escola? O que explica o seu desinteresse e desmotivação? E o que leva, tantas deles, à indisciplina e ao mau comportamento? Antes de um problema, as dificuldades de aprendizagem constituem, sobretudo, um sintoma, defendem especialistas que debatem tema amanhã, em Lisboa.<br /><br />À procura de respostas para estas questões que preocupam, cada vez mais, pais e educadores, dezenas de pedopsiquiatras, psicólogos e professores juntam-se na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação de Lisboa, num encontro promovido pelo Centro Doutor João dos Santos – Casa da Praia, com o tema “Dificuldades de comportamento e aprendizagem em meio escolar”.<br /><br />É uma jornada de reflexão sobre os motivos que levam cada vez mais crianças e adolescentes aos consultórios dos psicólogos e dos pedopsiquiatras. O problema é o tema central do mais recente livro do pedopsiquiatra Pedro Strecht, “A Minha Escola Não É Esta, dificuldades de aprendizagem e comportamento em crianças e adolescentes” (Assírio &Alvim).<br /><br />Nele, Strecht, que vai moderar um dos debates no encontro da Casa da Praia, analisa o problema dos “rapazes e raparigas que, mesmo possuindo as capacidades intelectuais e cognitivas suficientes para poderem progredir mais e melhor , não conseguem ir aquém de resultados muito pouco satisfatórios” em áreas fundamentais como as da aprendizagem da língua materna e da matemática, “mantendo ciclos de insucesso com início frequentemente precoce e sem saída objectiva ou em tempo útil.”<br /><br /><strong>120 mil reprovações por ano</strong><br /><br />Segundo os dados citados neste livro, em Portugal reprovam, por ano, cerca de 120 mil alunos no ensino básico e 40 mil abandonam a escola antes da escolaridade obrigatória, num país em que o número de crianças em risco ultrapassa os 50 mil.<br /><br />João Beirão, o médico que dirige a equipa de pedopsiquiatria da Estefânia, confirma o elevado número de pedidos de ajuda a crianças sinalizadas por problemas de mau comportamento, “falta de limites e ausência de regras” mas também com “dificuldade de concentração e de aprendizagem”.<br /><br />O número de casos de crianças com dificuldades recebidas na Casa da Praia fundada pelo médico psicanalista João dos Santos, também tem aumentado todos os anos, segundo uma das suas dirigentes, a professora de ensino especial, Fernanda Ramos.<br /><br />Estes casos começam por ser detectados, muitas vezes, dentro das escolas, nos gabinetes de psicologia (quando existem) e são encaminhados para os serviços de pedopsiquiatria dos hospitais e para os consultórios dos psicólogos, onde, vulgarmente são o primeiro motivo de pedido de consultas.<br /><br /><strong>Sintoma</strong><br /><br />Esta questão, vista frequentemente como um problema, deve, no entanto, ser entendida, sobretudo, como um sintoma, nota o médico pedopsiquiatra e psicanalista, Emílio Salgueiro autor da conferência de abertura do encontro de amanhã sobre “o significado emocional da agressividade e da violência em meio escolar”, um problema frequentemente associado às dificuldades na escola.<br /><br />Abordando o conceito de “delinquência” e o percurso das crianças designadas como “problemáticas pela sociedade, Salgueiro analisa o sentido da violência na escola, frisando a necessidade do acolhimento e integração dessas crianças e jovens “à procura de laços”. Para Emílio Salgueiro, existem, hoje, várias formas de “delinquir” que são cada vez mais difíceis de distinguir de “modas” socialmente aceites. A resposta a estes comportamentos consiste, antes de mais, em “ouvir” os jovens que transgridem, depois, “acolher a sua parte mais sofredora” e “responsabilizar a parte mais crescida”, considera Salgueiro, defendendo que “por vezes, uma separação, mais ou menos longa, entre os jovens e a família, é imperiosa”.<br /><br />O impacto que esses comportamentos disciplinares têm na vida emocional dos professores e adultos, é tema a abordar pelo psiquiatra e professor Daniel Sampaio. Ele vai explicar como a indisciplina e o mau comportamento afecta a autoridade, o afecto e a auto estima dos adultos.<br /><br />Os especialistas concordam que grande parte destes problemas, tanto de aprendizagem como de comportamento, são detectados precocemente ainda no jardim e infância. Sabem também que, ao contrário do que muitas vezes se quer fazer crer, este tipo de dificuldades não são características apenas das crianças de meios sociais desfavorecidos mas que também abrangem as das classes sociais médias/altas. E consideram, como referência, os estudos realizados no âmbito das neurociências que têm demonstrado como a experiências emocionais condicionam a capacidade de pensar.<br /><br /><strong>Olhar para a criança como um todo</strong><br /><br />“É absolutamente indispensável olhar sempre para uma criança ou adolescente em meio escolar como um todo, nas suas múltiplas ligações entre desempenho cognitivo e emocional, tal e qual como na continuidade e inter relação entre a vida familiar, a escolar e a social em toda a perspectiva temporal de ligação entre passado, presente e futuro. Numa escola, não se aprende apenas, também se vive!”, diz Pedro Strecht no seu livro.<br /><br />Um aluno em dificuldade escolar é “sempre alguém que luta activamente por uma coesão interna e por um esforço de ligação a quem o cerca”, nota, salientando que “a experiência do aprender liga-se sempre à experiência do interagir”. Por isso, explica, “é fundamental a mensagem implícita contida na relação de quem aprende com quem ensina”, defendendo que o desenvolvimento intelectual e afectivo são “indissociáveis”.<br /><br />Para este pedopsiquiatra cada criança ou adolescente nunca deve ser vista individualmente, mas como “fruto de um mundo relacional onde se insere desde os primeiros tempos de vida, onde a família e o meio social envolvente são determinantes para a modelação e o desenvolvimento de determinado potencial inato”.<br /><br />No entender de Maria do Céu Roldão, professora do ensino superior e investigadora, outra das intervenientes no encontro organizado pela Casa da Praia, esta questão não pode, “examinar-se apenas do lado de fora da escola”. Também esta, observa, “enquanto instituição curricular, se mantém organizada segundo a mesma gramática de trabalho que a moldou no século XIX - a unidade turma ou classe, a homogeneidade como pressuposto, a segmentação do trabalho docente em unidades individuais de saber”.<br /><br />Como pode e deve, então, a escola “organizar o seu modo de trabalhar de modo a intervir na origem do problema e não apenas nos seus sintomas?” questiona, lançando um outro tema para a discussão.<br /><br />Fonte: <a href="http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1375009&idCanal=58">http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1375009&idCanal=58</a>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-16730151160826911942009-04-07T14:33:00.000-07:002009-06-16T14:37:13.089-07:00Entrevista à nossa psicóloga: Saídas à noiteSofia Martinho/Activa <a href="http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=75A7C19D-1E1A-4EDD-BC7C-67B73EAD8A50&contentid=5F8CEE95-18D1-46E0-80C5-5C9273F12832">07 Abr. 2009</a><br /><br />“Mãe, quero sair hoje à noite”. Existem palavras mais temidas do que estas? Consciencialize-se que é inútil lutar contra moinhos de vento. A atracção por um cenário onde, aos olhos dos adolescentes, todas as experiências acontecem, é mais forte do que todos os seus argumentos contra. E eles querem-no fazer cada vez mais cedo.<br /><br />Por outro lado, a adolescência é uma fase da vida que implica naturalmente a exposição a diversos perigos: “Se pensarmos que podemos controlar estes perigos proibindo as saídas à noite, estamos a deixar o jovem à mercê de muitos outros perigos que também existem durante o dia. A proibição das saídas à noite impede o jovem de viver experiências que são essenciais ao seu desenvolvimento e prejudica a a sua socialização”, salienta a psicóloga Sónia Pereira.<br /><br />É essencial que os pais encontrem um ponto de equilíbrio, o que não é fácil, mas pode ser alcançado. Antes de mais, e apesar da precocidade crescente desse desejo, cada caso é um caso: “não podemos identificar uma idade ideal para começar a sair, pois tudo depende das especificidades do local (uma discoteca, uma festa, um concerto, uma rave…), da maturidade do jovem e de muitos outros factores. Os pais vêem-se cada vez mais pressionados para autorizar saídas à noite (“todos os meus amigos saem, porque razão eu não posso?”), mas é importante referir que não são obrigados a fazê-lo se não se sentirem confortáveis com a situação.<br />Os pais devem aprender a dizer “não” se consideram que, de facto, estão a agir de forma correcta.” Mas sendo o ‘correcto’ tão subjectivo, a psicóloga Vitória Ortega ajuda a estabelecer a fronteira: “devem proibir quando exista a necessidade de proteger o jovem dele próprio”, ou seja, quando são identificados sinais de risco (como o consumo repetido de álcool e de drogas).<br /><br /><strong>Não tenha medo de lhe exigir que…</strong><br /><strong></strong><br />… esteja contactável pelo telemóvel: “Para segurança do jovem, este deve estar contactável. Além disso, também é essencial que seja combinada a hora de chegada a casa, que os pais saibam onde está o filho e que conheçam alguns dos seus amigos”, aconselha Sónia Pereira<br /><br />… respeite o horário negociado, sendo que este deve ser adequado à idade do seu filho: “quando tem 13 anos pode ir jantar à pizaria com os amigos ou ir ao cinema, conversar com os amigos na praceta com o seu grupo até às 23 horas; aos 15, o seu raio de acção precisa de mais amplitude: já conhece o que está próximo, pelo que necessita de mais terreno e de mais tempo para explorar e ampliar o conhecimento; e assim sucessivamente, até aos 18,19 anos”, refere Vitória Ortega.<br /><br />… lhe diga com quem está e onde: “de preferência, deve conhecer os amigos, pois isso implica uma dupla responsabilidade: perante a família e perante a família dos amigos”, lembra Vitória.Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-63599408831135181052009-04-05T14:42:00.000-07:002009-04-05T14:44:30.948-07:00O subsídio da Segurança Social e a Terapia da Fala: Como funciona e quais são as suas vantagens?Existe pouca informação dada aos encarregados de educação acerca do que é necessário fazer para pedir o subsídio da Segurança Social, para que os seus educandos possam usufruir de Terapia da Fala, e por isso quando confrontados com tal ideia muitas vezes os pais desistem.<br />Este artigo tem como principal objectivo prestar alguns esclarecimentos não só sobre quem pode pedir este subsídio mas também acerca de todo o processo que é necessário para o obter.<br /><br />A primeira questão que surge é provavelmente: Quem é que pode usufruir do subsídio da Segurança Social para apoio em Terapia da Fala? A resposta para esta questão é simples porque este subsídio funciona tal como todos os subsídios que existem nas escolas (subsídio de almoço, SASE, etc.), ou seja, há uma divisão em dois escalões: o escalão A (em que segurança social paga a totalidade do valor estabelecido pelo Terapeuta da Fala) e o escalão B (em que a segurança social paga metade do valor estabelecido pelo Terapeuta da Fala). As crianças que não usufruem de nenhum destes escalões não têm direito a nenhum pagamento por parte da Segurança Social.<br /><br />Em seguida aparecem as burocracias para a petição do mesmo, que têm inicio na escola, nomeadamente junto do/a professor/a de ensino especial. O que é então necessário para dar inicio ao processo de pedido deste subsídio? Normalmente, as crianças cujos pais pedem este subsídio são crianças que estão a ser acompanhadas por um/a professor/a de ensino especial, que os sinaliza no inicio do ano lectivo perante o concelho executivo. Após serem aprovadas para usufruírem desse apoio de ensino especial, são esses/as professores/as que os sinalizam para uma avaliação em Terapia da Fala.<br /><br />É aqui que surge outra questão: De onde surgem os Terapeutas da Fala que avaliam essas crianças? Presentemente nesses casos podem aparecer duas situações, ou o Terapeuta da Fala já dá apoio particularmente na escola, e aí já está familiarizado com as burocracias necessárias, ou as escolas têm parcerias com clínicas, em que os técnicos se deslocam às mesmas para dar apoio, que tratam desse assunto. Em suma, qualquer Terapeuta da Fala está apto para fazer esse pedido.<br /><br />Após ser feita a avaliação em Terapia da Fala, é feito um relatório e preenchido um documento com a descrição do diagnóstico e a respectiva justificação para que a criança possa usufruir de Terapia da Fala. Este documento está na posse ou do Terapeuta da Fala ou do professor/a do ensino especial e tem de ser assinado por ambos, juntamente com o professor do ensino regular.<br /><br />Posteriormente é a escola que envia este documento para a Direcção Geral de Educação de Lisboa (DREL), e esta por sua vez envia para a Segurança Social para ser aprovado.<br /><br />Normalmente este subsídio é pedido no mesmo nome em que foi pedido o abono e família e é necessário que essa pessoa já desconte para a segurança social há mais de 6 meses, ou que receba o subsídio de desemprego.<br /><br />Quando a Segurança Social aprova o caso, envia para casa dos encarregados de educação uma carta que pede fotocópias de alguns documentos comprovativos do IRS e despesas, assim como também da identificação da criança. Após reunir todos estes documentos, juntamente com outros que cabe ao Terapeuta da Fala fazer (custo e frequência das sessões), os pais têm de os ir entregar na segurança social. A partir desse momento fica a cargo do Terapeuta da Fala decidir se inicia de imediato o apoio ou se vai ligando para a Segurança Social para que esta lhe dê a informação de quando pode começar e quanto vai receber. Existem Terapeutas da Fala a trabalhar das duas formas.<br /><br />Este pedido tem de ser renovado todos os anos lectivos, e como já foi mencionado anteriormente, as vantagens são que os pais podem vir a pagar só metade das consultas ou a não pagar nada, dependendo do escalão a que os seus filhos pertencem.<br /><br />Ana Mafalda Filipe<br />(Terapeuta da Fala)Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-74272782909748115872009-03-22T08:20:00.000-07:002009-03-22T08:34:32.233-07:00Entrevista à nossa psicóloga: Conselhos para pais que se vão divorciarA separação dos pais não implica o desnecessário sofrimento dos filhos. A psicóloga Sónia Pereira mostra-lhe como, com diálogo e paciência, é possível minimizar a dor dos mais novos e proporcionar-lhes a estabilidade afectiva de que precisam<br />Sofia Martinho/<a href="http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=D00EF62C-A1C6-4E01-BC43-5FFEB8969838&contentid=0A76AE1B-EAE7-4721-8E32-C89E34D6356F">Activa 20 Mar. 2009</a><br /><br /><strong>A decisão está tomada: o que fazer?</strong><br /><br />1. A resolução do divórcio não deve ser escondida da criança: “independentemente da idade, sabemos que as crianças, mesmo muito novas, percebem perfeitamente o que se passa à sua volta. Se os pais optarem por lhes contar quando o divórcio já está consumado, é natural que fiquem ainda mais sentidas e comecem a ter dificuldade em confiar neles.”<br /><br />2. Tenham uma conversa aberta com o vosso filho (os dois!): quando isso não sucede, não é de espantar que lhe passem pela cabeça inúmeros pensamentos que, só por si, lhe vão provocar um enorme sofrimento (“será que os meus pais já não gostam de mim?”). “Para ele, será certamente mais fácil entender que os pais deixaram de gostar um do outro e que se vão separar, mas deve ser deixado claro que serão seus pais para sempre, mesmo depois de deixarem de ser marido e mulher.”<br /><br />3. Sejam suficientemente claros para evitar equívocos, nomeadamente a esperança de que se tratou apenas de uma simples discussão e que o divórcio é uma situação temporária. “O ambiente deve ser tranquilo, sem discussões. Os pais nunca se devem culpar um ao outro.”<br /><br /><strong>Idade a idade: qual a diferença?</strong><br /><br />4. Por volta dos dois anos, é fundamental manter as rotinas, assim como assegurar o contacto com ambos os progenitores. “Lembre-se que criança ainda não tem capacidade para entender o que é o casamento, portanto, a questão do divórcio surge de forma diferente. A falta abrupta de um dos progenitores pode ser bastante traumática e não é assim tão rara, pois muitas vezes o pai deixa de fazer visitas, desaparecendo da vida da criança.”<br /><br />5. Entre os 3 e os 6 anos, atenção aos erros que comprometam o desenvolvimento emocional da criança. “É por volta dos três anos que a criança cria uma aliança com o progenitor do sexo oposto e, mais tarde, por volta dos seis, começa a identificar-se com o progenitor do mesmo sexo. Por exemplo, é comum um menino aos três anos querer dormir com a mãe. Quando os pais estão juntos este desejo é automaticamente proibido. Mas, quando surge um divórcio, algumas mães cedem sem suspeitarem que a decisão pode ter reflexos negativos no futuro.”<br /><br />6. Quando estão em idade escolar, é essencial que não ceder a birras ou ser-se demasiado benevolente.”A criança já tem maior capacidade para pensar sobre o divórcio, falar sobre ele e compreendê-lo. Mas também já sabe que a separação dos pais pode ser uma forma de os manipular, ou seja, de utilizar os pontos fracos de cada um em seu benefício (“se me castigas, vou viver com o pai”).”<br /><br /><strong>Que reacções esperar?</strong><br /><br />7.Não se assuste, pois são comuns alguns comportamentos regressivos (falar “à bebé”, voltar a fazer xixi na cama, mau comportamento na escola, isolamento). “As reacções variam de criança para criança e são em parte determinadas pela relação prévia que estabeleceram com os pais. É completamente diferente um divórcio que ocorre após vários anos de agressões físicas, de uma separação que tem lugar sem agressões.”<br /><br />8.Prepare-se para reacções de hostilidade, com frequência mais dirigidas ao progenitor com quem a criança vive, que pode culpar de ser responsável pela separação. Dê-lhe tempo para aceitar a mudança. Não custa nada dedicar alguns minutos por dia a conversar com o seu filho sobre o que se está a passar, sobre os seus sentimentos e medos.<br /><br /><strong>Custódia partilhada: sim ou não?</strong><br /><br />9. A decisão em relação à custódia dividida deve ser bem ponderada. “Quando os pais, mesmo divorciados, têm uma boa relação, quando a criança já é crescida, quando não tem problemas ao nível da instabilidade emocional, pode ser uma hipótese a considerar.”<br /><br />10. É fundamental que os pais pensem se este regime beneficia a criança. Será benéfico para a criança mudar de casa todas as semanas? Será benéfico, para eles próprios, encontrarem-se semanalmente? Como fazer em relação aos livros e aos estudos? Será possível criar dois ambientes (casa da mãe e casa do pai) totalmente iguais em termos de regras e rotinas? “A custódia conjunta não é uma solução impossível, mas acredito que a permanência numa casa fixa, associada a visitas quinzenais ao outro progenitor, poderá criar mais estabilidade emocional à criança.”<br /><br />11. Acima de tudo, dêem-lhe atenção e tenham presente que os momentos que passam juntos, seja o pai ou a mãe, devem ser de qualidade. “A quantidade de tempo partilhado com a criança não é um factor essencial, mas sim a qualidade.”<br /><br /><strong>Como prevenir problemas na escola?</strong><br /><br />12. Avise os professores. É importante a sua ajuda neste processo, principalmente no que diz respeito à capacidade de empatia e de saber ouvir. “Os professores devem ter em conta que o divórcio pode prejudicar o rendimento escolar da criança, além de poder estar associado à agressividade e a problemas relacionados com a atenção.”<br /><br />13. Peça-lhes para falarem consigo caso a criança mude drasticamente o seu comportamento após o divórcio e se não melhorar com o passar do tempo, para que seja possível avaliar qual a melhor forma de ajudá-la.<br /><br /><strong>O que nunca deve fazer!</strong><br /><br />14. Discutir em frente aos filhos. Seja antes, durante ou após o processo de separação, trocar argumentos e acusações com as crianças presentes apenas gera confusão, sentimentos de culpa e de revolta nos mais novos.<br /><br />15. Manter um processo de divórcio demasiado prolongado. “Uma decisão difícil pode causar muito sofrimento a uma criança, mas ela certamente saberá ultrapassá-la depois de um processo normal de luto. O mesmo não acontece quando a decisão do divórcio paira no ar, entre silêncios, segredos, gritos e ameaças que podem durar anos.”<br /><br />16. Culpar a criança: “Por vezes os pais têm dificuldade em compreender que, quando discutem após o filho ter feito um disparate, ele sente que foi o culpado da separação.” É fundamental que a criança compreenda que os pais se divorciam porque já não amam e não porque ela fez algo de errado.<br /><br />17. Esquecer a palavra “não”. Muitos pais tentam “minimizar” o sofrimento causado pelo divórcio eliminando regras, aceitando todas as exigências da criança e mostrando clara dificuldade em dizer “não”. “Esta solução pode resultar a curto prazo, mas terá consequências extremamente negativas, como as dificuldades escolares ou problemas comportamentais.”<br /><br />18. Ter o filho como melhor amigo. “Após uma vida de relacionamento conjugal dedicada ao companheiro(a) e aos filhos, muitos pais deparam-se com o facto de não terem amigos. Nestas situações, a criança passa muitas vezes a ser confidente e melhor amiga, enquanto que o pai (ou a mãe) se transforma numa espécie de “pai-colega-amigo”. A curto prazo esta situação pode não trazer consequências negativas, mas o perigo reside essencialmente na dificuldade em conseguir exercer autoridade e estabelecer regras no futuro.”<br /><br />19. Dizer “nunca” voltarei a casar. Logo a seguir à separação, é comum surgir também na cabeça de um dos progenitores a opção clara de não voltar a casar, de não querer refazer a vida ao lado de outra pessoa “porque o filho não quer”. “Esta expressão de sacrifício não beneficiará a criança, sobre quem cairá um peso difícil de suportar a mãe ou o pai que optou por não lutar pela sua felicidade.”<br /><br />20. Transformar o pai numa figura ausente. Na infância, sentir que o pai é uma figura presente (ainda que não esteja em casa com a criança todos os dias), que protege, que é uma figura de referência e um bom modelo a seguir, que estabelece regras claras e exerce a autoridade quando é preciso são requisitos básicos para que a criança cresça com estabilidade emocional e equilíbrio psicológico. “Os pais não podem delegar nas mães todas as funções associadas à educação da criança. Por outro lado, as mães também não podem utilizar em seu benefício o facto de lhes ser concedida a guarda da criança, optando muitas vezes por afastar o pai da criança, manipulando informações em seu benefício e transformando-o num monstro assustador e ausente aos olhos da criança.”<br /><br />Colaboração: Psicóloga Sónia Pereira; <a href="http://www.projectocresceraprender.blogspot.com/" target="_blank">http://www.projectocresceraprender.blogspot.com/</a>; <a href="http://www.consultorio-psicologia.com/" target="_blank">http://www.consultorio-psicologia.com/</a>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-6906373077249554262009-03-19T05:37:00.000-07:002009-03-19T05:39:57.197-07:00Sessões sobre o Endividamento e a Poupança FamiliarA Câmara Municipal de Oeiras irá dinamizar sessões sobre o Endividamento e a Poupança Familiar, que terão lugar no próximo dia 28 de Março.<br /><br />A Associação de Solidariedade Social Assomada irá acolher a Sessão de Esclarecimento sobre o Endividamento Familiar na qual a Dra. Natália Nunes, representante da DECO, promoverá uma reflexão acerca dos cuidados diários a ter para não cair numa situação de fragilidade financeira; os créditos e a estabilidade familiar, a renegociação de dívidas, como evitar situações de aflição... serão certamente alguns dos temas abordados nesta sessão.<br /><br />A participação é gratuita e dirige-se à população em geral. As inscrições poderão ser efectuadas junto da Associação de Solidariedade Social Assomada, na Alameda João de Meneses, 12A - S. Marçal, Carnaxide, ou pelo telefone: 214188596.<br /><br />Inicialmente prevista para ter lugar na Casa Alexandre Gusmão no dia 7 de Março, a Sessão de Esclarecimento sobre a Poupança Familiar viria a ser adiada para o dia 28 de Março e a ter lugar no Centro Social e Paroquial Nossa Senhora do Cabo.<br /><br />A sessão dedicada à Poupança Familiar irá ser dinamizada por Pedro Carrilho e Alexandra Almeida, da Kash Finanças Pessoais e visa reforçar boas práticas de gestão dos rendimentos das famílias e reforçar os comportamentos de poupança.<br /><br />Se já se perguntou "Para onde foi o meu salário?" ou "Como acabar com as dívidas e ser financeiramente independente?", então esta sessão é para si.<br /><br />A participação é inteiramente gratuita mediante inscrição na Junta de Freguesia de Linda-a-Velha, através do telefone: 214141895.Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-87664434529846557812009-03-13T11:50:00.000-07:002009-03-15T15:30:00.300-07:00Terapia da Fala: alargamento de área geográfica e área de intervençãoTendo em conta a quantidade de pedidos que nos chegaram para consultas na área da Terapia da Fala e as necessidades identificadas pela população, decidimos alargar a área geográfica de intervenção em Terapia da Fala. A partir da próxima semana faremos também atendimentos na zona de Loures, Odivelas, Sacavém, Amadora, Almada e Lisboa. Decidimos também alargar a faixa etária, existindo actualmente a possibilidade de atendimento a adultos.<br /><br />Cecília Quadrado é terapeuta da fala, licenciada pela Escola Superior de Saúde de Alcoitão. Esteve integrada na Associação Para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Mafra (APERCIM), no Hospital Fernando Fonseca, Santa Casa da Misericórdia (S.C.M.L.) - Unidade local Saúde Dr. José Domingos Barreiro, Centro de Educação para o Cidadão Deficiente (C.E.C.D) - Mira Sintra – Serviço de Intervenção Precoce e na Casa Pia de Lisboa - Colégio Dª Maria Pia.<br /><br />Tal como já acontece com as consultas de psicologia, os preços das consultas de terapia da fala têm valores proporcionais aos rendimentos do agregado familiar (desde 10 euros) e podem ser comparticipados na totalidade pela segurança social.<br /><br />Existe a possibilidade de realização das consultas na escola frequentada pela criança. Para mais informações por favor contacte-nos através do mail <a href="mailto:ceciliaquadrado@gmail.com">ceciliaquadrado@gmail.com</a> ou contacto telefónico (912 109 928).Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-75423774351403547472009-02-26T04:54:00.000-08:002009-03-09T11:51:39.855-07:00Entrevista à nossa terapeuta da fala<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgotIGFe2Psl3IbmAdR_DntSS6Jm_gWbpNfAvFwOfPPqQADujLN2BOeoMdMzk7hLeYYGTYbB42W3f3OBvrLQgDNYTSuKiIBSQBDksoD2AZ40a5uHyb76pS8t6NMfixoQ2YYVzOwvM4_QVE/s1600-h/dica+terapia+da+fala+entrevista.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5307088841914574770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 232px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgotIGFe2Psl3IbmAdR_DntSS6Jm_gWbpNfAvFwOfPPqQADujLN2BOeoMdMzk7hLeYYGTYbB42W3f3OBvrLQgDNYTSuKiIBSQBDksoD2AZ40a5uHyb76pS8t6NMfixoQ2YYVzOwvM4_QVE/s320/dica+terapia+da+fala+entrevista.JPG" border="0" /></a><br /><div></div><br />Na passada semana a nossa terapeuta da fala, Mafalda Filipe, foi entrevistada por uma revista. Aqui fica a cópia da entrevista.Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1845500460840366311.post-6514511138015045172009-02-07T10:46:00.000-08:002009-02-07T10:53:32.006-08:00Apresentação de Poster - "Cultura, iniquidade Social, género: contributos para um programa de educação sexual"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bYfKCDDcnjrP4g3OPNIc1pJuTjNaVQka_34CaGpV_aXq-YaeXHRpr5Z7Bm8ewDlKl08LFlkBTaCcEeqSh6eJ5LjKQQBL5191zupC-ug_7sIyGkUasrgc4VYHfaydXdjbGQl-_dUIick/s1600-h/Diapositivo1.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5300129786612419586" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 226px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1bYfKCDDcnjrP4g3OPNIc1pJuTjNaVQka_34CaGpV_aXq-YaeXHRpr5Z7Bm8ewDlKl08LFlkBTaCcEeqSh6eJ5LjKQQBL5191zupC-ug_7sIyGkUasrgc4VYHfaydXdjbGQl-_dUIick/s320/Diapositivo1.JPG" border="0" /></a><br />Nos dias 5, 6 e 7 de Fevereiro participámos no I Congresso Luso-Brasileiro de Psicologia da Saúde, com a apresentação de um poster sobre o trabalho que temos vindo a realizar no âmbito da educação sexual. Se pretender obter mais informações ou implementar este programa na sua escola, por favor contacte-nos através do mail <a href="mailto:sonia.pires.pereira@gmail.com">sonia.pires.pereira@gmail.com</a>Sónia Pires Pereirahttp://www.blogger.com/profile/11098545237606018201noreply@blogger.com0